Associados e amantes da Vela de Oceano, bem vindos ao site da ABVO.
A Associação Brasileira de Veleiros de Oceano teve sua fundação oficial em 05 de Janeiro de 1955. Fundada basicamente pelo Iate Clube do Rio de Janeiro, Iate Clube de Santos, Federação Paulista de Vela e a então Federação Metropolitana Carioca de Vela (atual FEVERJ).
Veja aqui o Estatuto Antigo da ABVO.
Nascimento nos anos 50 e a Santos-Rio
A ABVO surgiu da necessidade de melhor organizar a Regata Santos-Rio, que teve seu início em 1951. Nesta edição, a Santos-Rio teve como Fita-Azul o veleiro “Vendaval” do ICRJ sob comando de Fernando Pimentel Duarte. No tempo corrigido, a vitória coube ao “Ondina” do comandante Joaquim Belém. Na edição de 1955 já organizada pela ABVO, a Santos-Rio foi vencida no tempo real e corrigido pelo “Mistral” do comandante Leon Joullié.
Desenvolvimento e Maturidade
Deste então, a ABVO virou a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil e reconhecida então pelo poderoso CND. Ajudou a construir e a consolidar a Confederação Brasileira de Vela e Motor. Promoveu e reconheceu diversas regatas regionais, nacionais e internacionais, muitas ainda atuantes no Brasil. Dentre elas, o Circuito-Rio; Circuito Oceânico de Santa Catarina; Circuito Salvador e tantas outras regatas e campeonatos. A ABVO passou a ser a gestora das regras de tempo corrigido (Handicap) no Brasil como representante da Offshore Racing Council – ORC com sede na Inglaterra.
Nos anos 70, adotou a Regra IOR e depois a IOR Mark III para os barcos de regata. Em 1980, reconheceu a regra RHC para barcos de cruzeiro. A RHC foi originária da regra RGS que passou a ter vida independente e não reconhecida pela ABVO por anos. No início dos anos 90, a regra IOR deu vez para a moderna regra IMS que mais tarde seria reformada e denominada como regra ORC (reconhecida pela ISAF). Em 2012, a regra RGS passa a ser reconhecida como a regra oficial de veleiros monocascos de cruzeiro/regata no Brasil e a ABVO passou a adotar, na prática, também a regra internacional IRC criada na Europa e que passa a ter difusão internacional. Em 2014, realiza seu primeiro campeonato brasileiro reconhecido pela CBVela.
A Vela de Oceano de veleiros clássicos virou uma tendência internacional e, no Brasil, surgiu com o grupo denominado ABVClass. A ABVO reconheceu o movimento em 2012 e criou a classe de Veleiros Clássicos, hoje competindo sob a regra RGS. No Nordeste do Brasil, a prática de regatas com multicascos de oceano já era tradicional, no entanto, a ABVO reconheceu oficialmente a Vela de Oceano de Multicascos e com a promoção da flotilha filiada FREVO (Flotilha Recifense de Veleiros de Oceano), surgindo, no Brasil, a regra de rating MOCRA.
Atuação
Hoje a ABVO, possui mais de 100 veleiros associados, organiza uma Copa Brasil de Vela de Oceano que em 2013, teve a participação de 192 veleiros. Oferecemos serviços e apoio para eventos. Temos como clubes colaboradores, o Iate Clube do Rio de Janeiro; Yacht Club de Ilhabela; Iate Clube de Brasília; Ubatuba Iate Clube; Yacht Clube da Bahia. A entidade equilibrou suas contas e possui sua sede oficial na Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro – FEVERJ.
Tivemos anos de dificuldades, mas com a ajuda de muitos que acreditaram no processo, conseguimos dinamizar e resgatar a credibilidade da ABVO. Isto só foi possível, porque toda uma ampla diretoria trabalhou com dedicação e por todos associados e clubes que acreditaram nesta construção.
Comodoros
Período | Comodoro |
1955 a 1956 | Fernando José Pimentel Duarte |
1977 a 1978 | Mario Simões |
1979 a 1981 | José Roberto Braile |
1982 a 1984 | Marcelo Gifoni |
1985 a 1986 | Gildo Souza Ramos |
1987 a 1988 | Leopoldo Antunes Maciel |
1989 a 1990 | Eduardo Moran |
2002 a 2011 | Alcino Vasquez Moreira |
2012 a 2015 | Lars Grael |
2016 a 2017 | Paulo Guichard Freire |
Contamos com seu apoio e adesão.
Paulo Freire
Comodoro da ABVO 2016/2017